Longe do Mundo $:

Ultimamente, não tenho tido, nem tempo, nem vontade, muito menos paciência para escrever. Parece que tudo está a voltar às suas origens, que tudo o que sofri antes, se tornou num sofrimente presente.
(...) Acordo (...) Relembro um passado distante, no qual me sentia aconcelhado pela brisa fina e suave, que soprava em tom de aviso. A linha da vida, contornava a linha do destino, que um dia , incrivelmente nos juntou, e que mais tarde, se encarregou de nos separar. Uma linha, que à medida do tempo se tornou um sentimento, mais tarde uma dependência, e para que não bastasse, um adeus, causado por uma eterna desilusão agarrada á mágoa de um passado presente e futuro. E uma última lágrima caiu sobre a face triste e ao mesmo tempo arrependida, que desceu sobre aquele rosto contornado por uma tristeza incontornável, um rosto que , sentia dificuldade em mostarr um sorriso. Foste a página mais importante do meu livro, e que por mais incrível e entrestecedor que pareça, vi voar, a grandes distâncias, junto com outras páginas, não tanto importantes.
(...) Adormeço (...) Percebo que realmente , tudo estou a perder, mas que tudo isto faço, para que nem o presente me estregue o que ainda resta de felicidade dentro do meu coração. Sinto - me pintor de mim mesmo, e por isso, na obrigação de pintar a minha vida de um modo diferente. Penso ainda que tudo o que me disseste antes, não passou de um sonho, o qual estava a viver, e que tudo iria mudar dali para a frente, que tudo o que fiz por amor iria ser recompensado agora, que voltei a dar oportunidade a este sentimento, que julguei ser sentido por ambos, desde o ínicio, mas... afinal....não... passou... de... um...
(...) Volto a Acordar (...) E revejo que o sonho, era quase realidade, e que sempre fizeste de mim, o teu boneco, o teu suporte, mas aquele suporte que suportava as tuas tristezas, as tuas alegrias, as tuas besteiras, e que as sentia como se fossem dele, e dentro do mesmo... Aquela pessoa que sempre apostou em tudo isto como se fosse algo sério, que tu, hoje, destruiste pelas tuas próprias mãos, espetando um punhal amargo e frio nas minhas costas.
(...) Vivo (..) e (...) Morro (...) , ao mesmo tempo.